27 de set. de 2007

De ouro

Ele sabia que não era o único . Sabia de todos os outros. Quase sempre. Não se importava. Ela era rude com ele, em público. Ele até gostava. O instigava. Quando dançava, era vulgar. Sedutoramente vulgar. Contorcia-se eroticamente. Seu pau falava por ele. Porque bucetas, ah, ele já havia comido muitas. Mas aquela, aquela sim, era de ouro!