Festa em casa de amigos. Muita bebida. Libido em ebulição. Madrugada alta. Hora de os sóbrios irem embora. E dos não tão sóbrios aceitarem a hospitalidade dos anfitriões. Uma sala ampla, e muitos colchões, colchonetes, edredons e lençóis. Muita roupa. Pouca resistência. Uma mão que passeia entre um par de seios. Respirações contidas. Uma pequena e rápida mudança de posição. Uma língua que faz lentos e deliciosos semi-círculos em um seio, depois no outro. Entre roncos alheios, um suspiro que escapa. A vontade de mais, muito mais. A mão que desce, tateia, invade, aperta. Alguém parece acordar. É preciso parar, é preciso. Ao menos por alguns instantes. Amanhece. Quase todos dormiram o suficiente pra voltar pra casa. Quase todos.
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Um comentário:
Volte mesmo, volte sempre. Mão, seio, língua, perna...nossas partes nasceram para se encontrar mutuamente. Até.
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